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Bom Dia - Sábado, 20 de Abril de 2024
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Sem dívidas e mais produtivos. Por que ensinar finanças aos funcionários

Dinheiro não compra felicidade, mas pode evitar muitos de problemas. Quem consegue, por exemplo, levar uma vida tranquila vivendo com o nome sujo na praça?

E está ficando difícil cada vez mais para muita gente. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, a quantidade de famílias brasileiras inadimplentes atingiu a marca de 8,6% em setembro --o maior porcentual desde junho de 2011.

E quais são os efeitos das dívidas? De acordo com um estudo da Associação Americana de Psicólogos, o quesito dinheiro é apontado por 69% dos entrevistados como principal fonte de estresse.

Outra pesquisa, conduzida pela PwC, apontou que 20% dos funcionários americanos admitem que assuntos financeiros são uma distração no trabalho; e 37% afirmaram que gastam três ou mais horas do expediente semanal para cuidar de assuntos de finanças pessoais.

A reflexão é perda de produtividade e aumento de presenteismo –efeito em que a concentração do funcionário está voltada para assuntos não relacionados ao trabalho.

E qual papel a empresa pode desempenhar nessa questão? Uma saída pode ser copiar o voto matrimonial “na riqueza e na pobreza” e ajudar o funcionário por meio de um programa corporativo de educação financeira

Saiba por que ensinar boas práticas de finanças pessoais pode ser vantajoso para o empregado e para a organização.

DIAGNÓSTICO SOBRE CONSUMO

Consultorias especializadas possuem diferentes metodologias. Uma delas tem como passo inicial realizar um estudo sobre as demandas e a situação financeira dos funcionários.

Podem ser realizados questionários com perguntas como: “você tem conseguido pagar suas despesas em dia e à vista?”, “você realiza seu orçamento financeiro mensalmente?” e “quando você decide comprar um produto, qual é a sua atitude?”. As repostas podem segmentar os funcionários em três grupos: endividados, neutros e poupadores.

Recentemente, a Natura segmentou suas consultoras de vendas em seis perfis: consumista, despreocupada, imprudente, reservada, controladora e calculista.

Os retratos foram relacionados ao comportamento nas vendas. Por exemplo, a “imprudente” não consegue poupar e está sempre com dívidas. O reflexo é que ela costuma comprar e vender parcelado e perde o controle sobre despesas, estoques e cobranças (veja mais exemplos no quadro abaixo).

Os perfis são usados para direcionar conteúdos de capacitação que a empresa disponibiliza numa plataforma online. “Damos dicas de como a consultora pode criar hábitos de consumo mais saudáveis e vender de forma mais eficiente”, afirma Cida Franco, diretora de relacionamento da Natura.

No ar há cerca de 40 dias, aproximadamente 25 mil consultoras já realizaram os treinamentos. A empresa também está com um projeto piloto de encontros presenciais com consultores, que falam sobre consumo e poupança de acordo com panorama econômico do país, além de tirar dúvidas das consultoras.

Fonte: Diario do comercio
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